segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MANTRAS E SUAS ESPECIFICACOES

MANTRAS E SUAS ESPECIFICAÇÕES:

OM MANI PADME HUM
A iluminação vem do Tibet
O Tibet, considerado um país mágico, que preserva e respeita as práticas de Mantram, não faz desse instrumento objeto de comércio, nem simplesmente os utilizam para benefícios pessoais.

No Tibet, o Mantra é um meio para criarmos uma realidade mental de iluminação. A utilização do som faz nascer algo na mente e conseqüentemente no plano material, porque aquilo que a pessoa pensa, tende a se realizar na matéria, Buda diz: (O homem é aquilo que ele pensa.) O Mantra, portanto para o tibetano, tem uma força incrível. Somente quando o Tibet foi invadido pelos chineses e os monges exilados em vários países, é que esta tradição, até então secreta, se espalhou pelo mundo.

No Tibet do passado, os homens davam muita importância para aquilo que eles falavam, comunicavam e pensavam. Hoje, nos ensinam os Lamas, a TV, o Rádio, os jornais e nas pregações, as palavras são (jogadas ao vento), as palavras muitas vezes se referem a aspectos mais perversos como por exemplo: besta quadrada que é o quadrado, o limite, a besta que é o próprio mal. Quinto dos infernos que é o pentagrama (estrela de cinco pontas) ao contrário. Desgraçado - sem a graça de Deus; desanimados dês sem ânima - alma sem alma. Coitado nascido de coito; enfim, as palavras hoje muitas vezes tem essa perversidade.

Os tibetanos mantêm a tradição de palavra viva que é a ciência do Mantra. Cada letra do Mantra para o tibetano é tratada com devoção, como algo muito precioso, como uma jóia.

O Mantra mais forte e utilizado de toda a tradição tibetana, é o Mantra OM Mani Padme Hum.

Helena P. Blavatsky ensina que Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), é associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse Mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa Lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o Mantra. Assim a frase mística (Om Mani Padme Hum), quando corretamente compreendida, em vez de traduzida por palavras quase vazias de sentido como (Oh! A Jóia do Lótus!), contém uma alusão a esta indissolúvel união entre o homem e o Universo, interpretada de sete maneiras diferentes, com a possibilidade de sete distintas aplicações a outros tantos planos de pensamento e ação. Escolhemos como por exemplo a fórmula (Om Mani Padme Hum) por causa do seu poder quase infinito nos lábios de um Adepto, e de sua potencialidade quando pronunciada por um homem qualquer.